Exercício sobre o poema Satélite, de Manuel Bandeira
Exercício de análise/interpretação de textos
1. Leia o poema Satélite, de Manuel Bandeira, para responder à questão que segue:
SATÉLITE
Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A Lua baça
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite.
Desmetaforizada,
Desmitificada,
Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e dos enamorados,
Mas tão somente
Satélite.
Ah Lua deste fim de tarde,
Demissionária de atribuições românticas,
Sem show para as disponibilidades sentimentais!
Fatigado de mais-valia,
gosto de ti, assim:
Coisa em si,
— Satélite.
Manuel Bandeira
Um aspecto em que se manifesta a filiação desse poema de Bandeira à mentalidade propriamente moderna é
(A) o emprego sistemático de antíteses e paradoxos.
(B) o fato de realizar uma reflexão de caráter cosmológico.
(C) o uso imoderado e extensivo de citações de épocas longínquas.
(D) o reconhecimento do desencantamento do mundo.
(E) a liquidação da instância do sujeito individual ou reflexivo.
Gabarito aqui.
1. Leia o poema Satélite, de Manuel Bandeira, para responder à questão que segue:
SATÉLITE
Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A Lua baça
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite.
Desmetaforizada,
Desmitificada,
Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e dos enamorados,
Mas tão somente
Satélite.
Ah Lua deste fim de tarde,
Demissionária de atribuições românticas,
Sem show para as disponibilidades sentimentais!
Fatigado de mais-valia,
gosto de ti, assim:
Coisa em si,
— Satélite.
Manuel Bandeira
Um aspecto em que se manifesta a filiação desse poema de Bandeira à mentalidade propriamente moderna é
(A) o emprego sistemático de antíteses e paradoxos.
(B) o fato de realizar uma reflexão de caráter cosmológico.
(C) o uso imoderado e extensivo de citações de épocas longínquas.
(D) o reconhecimento do desencantamento do mundo.
(E) a liquidação da instância do sujeito individual ou reflexivo.
Gabarito aqui.